É fundamental entender com detalhes a composição corporal, identificar se o peso na balança é formado por gordura ou músculo e analisar a real condição de saúde.

A avaliação do peso e da altura é muito comum em nossa sociedade. Desde a infância, mantemos um “controle” do nosso desenvolvimento físico baseado nessas medidas. Elas são periodicamente feitas, avaliadas e relacionadas ao estado de saúde do indivíduo. No entanto, limitar a investigação do desenvolvimento físico ao peso e à altura de um indivíduo, ou mesmo à relação entre estas duas medidas como, por exemplo, o IMC (índice de massa corporal), pode ser insuficiente para uma análise fiel da composição corporal de uma pessoa.

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POR QUE O “PESO IDEAL“ NÃO EXISTE?

Imaginar um “peso ideal“ é algo totalmente obsoleto. Imagine que aos 20 anos de idade um indivíduo pode ter 50kg de peso com uma boa massa muscular e um baixo percentual de gordura. Ou seja, a massa de músculo supera a massa de gordura, o que é fisiológico. No entanto, esse mesmo indivíduo pode chegar aos 40 anos de idade tendo os mesmos 50kg de peso, mas dessa vez a sua composição corporal pode ser totalmente diferente: baixa massa muscular e um alto percentual de gordura. Ou seja, a massa de gordura supera a massa de músculo, o que está relacionado com quadros de síndrome metabólica, obesidade e resistência à insulina.